No presente artigo, abordar-se a problemática da partidarização excessiva na governação angolana actual e como esta situação atrasa o desenvolvimento de um País em vários aspectos, tais como: político, económico, social, educacional e jurisdicional.
Visto que, não é possível alcançar-se a justiça dentro de um sistema partidário fechado.
Nesta senda, a despartidarização é sem sombras de dúvidas um imperativo democrático e não uma mera opção, porque o paradigma do partidarismo constitui um obstáculo para a realização e desenvolvimento da democracia, pois, neste paradigma os partidos políticos retiram o poder das mãos do povo e limitam a liberdade política deste e, em alguns casos, geralmente o usufruto de alguns direitos do cidadão fica condicionado a integração deste no partido político, não havendo espaço para apartidários verdadeiramente.
Por conta disto e a outras causas, pensa-se que, em Angola se deve renunciar o absolutismo partidário, despartidarizando não só Estado, mas também as suas instituições, sobretudo, os tribunais, administração pública e os órgãos de defesa e segurança.
Eis o artigo na íntegra: