Texto de Flaviano Francisco:

Agostinho Neto, é, pois será sempre actualidade.

Cada vez que nasce uma criança livre, vemos-lhe retratado.

S. Miguel

Hoje, 17 de Setembro, é comemorado mais um aniversário do nascimento de Agostinho Neto, o famoso “Kilamba, que nasceu em Kaxicane, Icolo e Bengo, Catete, em 1922 e tornou-se no primeiro presidente de Angola de 1975 a 1979. Após concluir o ensino primário, entrou para o Liceu Salvador Correia, em Luanda, onde terminou o 7.º ano em 1944. Depois, partiu para Portugal (em função de uma bolsa de estudo da igreja de metodistas dos USA por intermédio de seu pai/pastor, na altura, o que o ajudou a residir e a sobreviver naquela metrópole, bem como preservar o sonho de ser médico) para frequentar a Faculdade de Medicina.

Foi em Portugal onde Agostinho Neto iniciou a sua trajectória política, fazendo parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela altura, que ficou designada como Guerra Colonial Portuguesa. Em 1947, integrou o Movimento dos Jovens Intelectuais de Angola, sob o lema “Vamos Descobrir Angola”. Em Coimbra, com Lúcio Lara e Orlando de Albuquerque, colaborou nas revistas “Momento”, ”Mensagem” e nos órgãos da Associação dos Naturais de Angola. Em outubro de 1958, casou com a escritora, poetisa e jornalista portuguesa Maria Eugénia Neto, que conheceu num círculo de escritores em Lisboa, no ano de 1948. Com ela, teve três filhos, a saber: Mário Jorge Neto, Irene Alexandra Neto, em 1961, que, aliás, em Janeiro de 2017, passou a ser académica da AGLP; e Leda Neto.

Abaixo o documento completo: